Espaço completamente novo e diferenciado é voltado exclusivamente ao tratamento de pacientes com problemas relacionados a saúde mental
A saúde mental tornou-se uma importante matéria nos cuidados com a saúde. Atento a essa realidade, o Hospital Sapiranga colocou em funcionamento um novo espaço com capacidade para 15 leitos voltados ao tratamento de pacientes com problemas relacionados à Saúde Mental e vai atender SUS, convênios e particulares.
“Já vínhamos trabalhando com pacientes sob cuidados com a saúde mental desde 2015 em 10 leitos SUS, mas não havia uma unidade exclusiva. Além de passar a ter leitos também em convênios e privados que era uma demanda importante da região, vai atender em um ambiente restrito e sob cuidados de uma equipe multidisciplinar que vai dedicar atenção ao paciente”, afirmou a diretora do Hospital Sapiranga, Elita Herrmann.
O ambiente foi batizado de Ala Safiras, uma escolha que foi feita através de levantamento realizado junto a equipe de colaboradores do Hospital Sapiranga. O presidente do Hospital Sapiranga, João Edmar Wolff junto com a equipe de colaboradores descerrou a fita inaugural na tarde de sexta-feira (03/03) e a transferência dos pacientes para o novo espaço ocorrerá já na segunda-feira (06/03). A ocupação de leitos SUS seguirá as normas de regulação de leitos respeitando a capacidade de ocupação.
Terapias especiais
O paciente da saúde mental precisa de carinho, atenção e afeto. O trabalho de sucesso desenvolvido já no Hospital Sapiranga será colocado em prática com os pacientes no novo espaço usando a arteterapia e a zooterapia. As ações, organizadas pela equipe de Saúde Mental do Hospital Sapiranga estavam paradas na pandemia, mas começaram a ser retomadas agora.
“A técnica acontece já há nove anos e a base teórica do trabalho é a psicologia e o instrumento de trabalho é a arte. Nos possibilita explorar a imaginação criativa do paciente e auxilia muito na diminuição do estresse e ansiedade. Consegue promover um equilíbrio emocional e trabalhar a auto-estima de cada um”, explicou a arteterapeuta, Rejane Lopes.
Dentro desse trabalho, a inovação foi a inclusão de animais que resultou em um resultado excelente para os pacientes através de dois mascotes: a cachorrinha Akira e a égua Sereia
“Esse trabalho auxilia na afetividade. São pacientes que precisam de contato, afeto e carinho. Ajuda na construção do vínculo do paciente com o terapeuta e vimos resultados ótimos para a autoestima. O animal não ignora ninguém, é querido com todas as pessoas e quando o paciente percebe que é gostado faz com que melhore a autoestima reduzindo a ansiedade e melhorando outros aspectos como déficit de atenção, memória e raciocínio.