Hospital Sapiranga manifesta gratidão em nome de famílias que tiveram a chance de ter uma nova vida
A cultura da doação de órgãos é um gesto de solidariedade e amor ao próximo, e neste ano de 2022 a qualidade do atendimento do Hospital Sapiranga foi evidenciada em atos de doação. A instituição está fortalecendo ações envolvendo esse ato de cidadania e os resultados estão sendo atingidos por meio da excelência no atendimento de todos os envolvidos neste processo.
Conexões salvam vidas, foi o tema da campanha promovida pela Comissão Intra-Hospitalar de Doação de Órgão e Tecidos para Transplantes do Hospital Sapiranga (CIHDOTT) em Setembro de 2022. A campanha evidenciou o quanto a doação de órgãos ainda passa por tabus que tornam mais difícil quando associado a crenças individuais e aos mitos atrelados sobre o processo de finitude, pois cada pessoa é dotada de uma experiência singular sobre a morte.
“É importante disseminar a cultura sobre doação de órgãos e desconstruir a ideia sobre morte, afinal, da vida nada levamos, exceto o que somos! Discutir abertamente com a família e amigos é uma forma de discorrer sobre o assunto. Manifestar o desejo em ser doador de órgãos é uma atitude nobre, é ver a vida dando continuidade na existência do outro, é possibilitar a esperança de viver. Nosso muito obrigado a todas as famílias doadoras e aos profissionais envolvidos nesse processo de continuidade de vida!”, relata a mensagem elaborada pela Comissão.
O Hospital Sapiranga encerrou o ano com cinco captações de órgãos, beneficiando 11 receptores no estado que aguardavam na lista de espera por transplante. O “sim” para doação é o resultado que ratifica o engajamento das equipes no acolhimento das famílias doadoras. Ao acolher cada família é preciso sensibilidade, afeto e humanização. Isso se torna indispensável para o aceite de uma família.
Para quem perde um ente querido, o ato tem a marca de ressignificar, acolher, escutar e dignificar o processo de luto. Trazer memórias do quão amada esta pessoa foi, do legado no qual ela deixou. Compreender o luto como um processo de vida. E até o fim, existe muita vida, e após, a vida segue dando sentido ao sentido de outra pessoa. Ao acolher cada família é preciso sensibilidade, afeto e humanização. Como citado na campanha, são conexões que salvam vidas, e estão atravessadas mesmo não sabendo quem são, mas dão a muitos a oportunidade de respirar, de enxergar, de viver a vida com qualidade em sua plenitude.